Quedas em crianças: riscos e cuidados
Cair e tombos constantes são coisas comuns ao longo do desenvolvimento infantil. À medida que crescem, as crianças aprendem a ficar em pé, andar, correr e pular, no entanto, ainda não tem a coordenação motora totalmente pronta, o que pode acabar ocasionando nas quedas em crianças.
A boa notícia é que a maioria dos tombos e quedas normalmente ocasionam em consequências pequenas, como um joelho ralado ou “galo” na cabeça.
Porém, também podem ocorrer quedas que ocasionam em situações mais graves, como lesões e demais problemas.
Pensando nisso, neste conteúdo abordaremos alguns dos principais riscos da queda em crianças e como preveni-los. Confira!
Quedas em crianças: porque os pequenos são os mais afetados?
Devido às características físicas e comportamentais relacionadas ao comportamento infantil, é normal que as crianças sejam mais propensas a caírem e se machucarem do que um adulto.
Além disso, também há o fato de que as crianças ainda não possuem o discernimento completo para situações perigosas e enxergam o mundo de maneira mais lúdica.
Sua pele, órgãos e corpos também são mais frágeis e ainda em desenvolvimento. O crânio por exemplo, ainda não está completamente fechado, o que pode fazer com que quando a criança caia e bata a cabeça, possa sofrer mais lesões cerebrais do que um adulto.
Uma informação importante é de que crianças da faixa etária de zero a quatro anos possuem a parte superior dos corpos mais pesadas que o restante do corpo, o que pode ocasionar em um maior desequilíbrio.
Quedas em crianças: veja alguns dados importantes
Separamos alguns dados significativos sobre quedas em crianças para que possamos entender melhor a sua importância e os devidos cuidados. Acompanhe a seguir.
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2017, dos 115 mil meninos e meninas de zero a 14 anos no Brasil, foram hospitalizados no país em razão de algum tipo de acidente. 45% dos casos (51 mil) foram em decorrência de quedas.
Dos 3,8 mil óbitos que aconteceram em 2015 por razões acidentais, as quedas foram responsáveis por 5% dos casos.
Ainda sobre esses dados e referente aos tipos de quedas, 49% são classificadas como “sem especificação”, 17% como “outras quedas no mesmo nível” (o que inclui colisão com objetos, por exemplo), 13% como “quedas no mesmo nível – empurrões, tropeções e passo em falso” e 9% como “outras quedas de um nível a outro”.
Dicas de cuidados para evitar a queda em crianças
Há algumas dicas para evitar a queda das crianças tanto em casa, quanto na rua. Saiba quais são elas a seguir.
Em casa
- Mantenha as escadas livres de objetos;
- Evite que a criança brinque em lugares como escadas, sacadas e lajes;
- Cuidado com pisos escorregadios e coloque antiderrapante nos tapetes;
- Evite colocar o bebê conforto em lugares altos e com superfícies escorregadias, como balcões e mesas;
- Incentive a criança a sempre guardar seus brinquedos após brincar;
- Instale grades ou redes de proteção nas janelas e sacadas.
Na rua
- Sempre observe as crianças quando estiverem brincando nos parquinhos;
- Ensine as crianças a não empurrar e nem se amontoar ao brincar em um parquinho;
- Certifique-se de que os brinquedos serão usados em ambientes seguros. Brinquedos como bicicleta e skate não devem ser utilizados próximos às escadas, ruas, piscinas, entre outros.
Esperamos ter esclarecido todas as suas dúvidas referentes ao assunto. Qualquer dúvida a mais, consulte um ortopedista infantil.
Conte com o NOT Ortopedia
Conte com a equipe de ortopedia do NOT. Os nossos especialistas possuem grande experiência em diagnosticar e tratar quadros relacionados à diversas patologias ortopédicas relacionadas ao quadril.
NOT Ortopedia: há mais de 40 anos transformando vidas!
Entre em contato conosco clicando aqui e agende uma consulta. Se preferir, acione o atendimento pelo Whatsapp: (31) 97186 7073 para marcar.