Síndrome do Piriforme: o que é, causas e tratamento
A dor é um dos principais motivos que indica que algo não vai bem, e quando falamos em dor no quadril é comum associarmos diretamente o problema com patologias como artrite, artrose e dor ciática. No entanto, pode ser que se trate de um caso da síndrome de piriforme, uma condição comum entre ciclistas e atletas.
Acompanhe este conteúdo e saiba o que é essa síndrome, seus principais sintomas, causas e tratamento. Boa leitura!
Síndrome do Piriforme
A síndrome do piriforme é caracterizada por causar dor na região glútea (profunda), podendo irradiar para a região posterior da coxa e para a região lateral dos pés e das pernas. A dor é semelhante à dor no nervo ciático.
Em muitos casos, há uma sobrecarga na região e alguns fatores de risco para esta condição, tais como:
- Pacientes do sexo feminino;
- Lesões no quadril;
- Quedas;
- Longos períodos na posição sentada;
- Anormalidade anatômica;
- Trauma na região glútea;
- Anormalidade anatômica;
- Atividades que demandam grande atividade do quadril, como o ciclismo;
- Atividades repetitivas com as pernas.
Como ocorre a síndrome?
Indivíduos com a síndrome do piriforme apresentam o nervo ciático em uma posição incomum, o que faz com que o nervo seja comprido ao passar por dentro das fibras musculares do músculo piriforme.
Essa pressão acaba ocasionando em inflamação, dor e limitação dos movimentos. Por conta dessas características, atletas e pessoas que executam atividades que demandam muito esforço das pernas.
Sintomas
Além dos sintomas citados anteriormente, também podem acontecer outros sinais como:
- Dor ao descer e subir escadas;
- Sensação de formigamento ou dormência nas nádegas;
- Espasmos e tensão na região do músculo piriforme;
- Aumento do desconforto ao caminhar ou sentar-se.
Diagnóstico
Devido ao fato de os sintomas da síndrome do piriforme serem semelhantes a outras doenças na região do quadril, o diagnóstico acaba por ser um pouco mais complexo.
Inicialmente, o médico ortopedista realiza uma avaliação clínica para descartar outras possíveis causas e o histórico médico do paciente. Além disso, podem ser solicitados exames de imagem como:
- Raio-X;
- Ressonância Magnética;
- Ultrassom;
- Tomografia computadorizada.
Como é feito o tratamento para a síndrome do piriforme?
O tratamento conservador é a maneira mais implantada nos tratamentos para a síndrome, o qual costuma apresentar resultados positivos em boa parte dos casos.
Inicialmente, também podem ser prescritos medicamentos como anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares para o controle da dor.
Complementar a esses métodos, também há a fisioterapia, a qual auxilia no alongamento do músculo piriforme e o fortalecimento dos músculos da área lesionada.
Caso nenhum desses tratamentos apresente algum tipo de efeito ou resultado, pode ser necessário realizar uma cirurgia para a descompressão do músculo. Esse procedimento consiste em reduzir a tensão sob o músculo piriforme e descomprimir o nervo ciático.
No entanto, são raros os casos em que precisam de cirurgia, sendo indicada apenas para situações graves e específicas.
É possível prevenir a síndrome do piriforme?
A boa notícia é que é sim possível prevenir a síndrome do piriforme através da adoção de bons hábitos no dia a dia, tais como:
- Realizar alongamento antes da práticas de exercícios físicos;
- Evitar permanecer sentado na mesma posição por longos períodos;
- Fortalecimento muscular para atletas que realizam atividades intensas e de alto impacto para a região glútea.
Suspeita que suas dores no quadril podem estar associadas a essa síndrome? Procure um ortopedista de confiança e inicie o quanto antes o tratamento mais adequado.
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