Fratura de fêmur: conheça todos os tipos
Se você já fraturou um osso alguma vez na vida, provavelmente gostaria de saber mais sobre a fratura de fêmur.
Localizado na coxa e com a função de sustentar a pelve e o esqueleto em si, esse osso é considerado bastante resistente. Mas quedas, acidentes e doenças que enfraquecem o tecido ósseo, como a osteoporose, podem levar a essa fratura.
Dependendo do impacto, a lesão pode romper e desalinhar o osso ou, até mesmo, fragmentá-lo em pedaços minúsculos.
Neste artigo, você vai entender os tipos de fraturas de fêmur e como o tratamento pode ser feito. Vamos lá?
O que é e quais são os tipos de fratura de fêmur?
A fratura de fêmur é a ruptura do osso da coxa.
Normalmente, acontece nas quedas da própria altura, o que pode ser comum entre os pacientes idosos, e nos acidentes automobilísticos, relativamente frequente entre a população mais jovem.
Proporcionalmente, o fêmur é o osso mais longo presente no corpo de uma pessoa. Ele tem grande participação na sustentação de peso.
Por isso, ter essa estrutura fraturada pode reduzir muito a qualidade de vida até que ela se recupere. Geralmente, após a cirurgia, o paciente leva meses para voltar a andar.
Conheça os principais tipos de fratura no osso da coxa:
- transversal: uma ruptura comum no tecido ósseo, normalmente no sentido horizontal;
- exposta: quando um ou mais ossos chegam a romper a pele e esse tipo de fratura de fêmur é classificado em vários graus;
- oblíqua: é uma ruptura inclinada no osso, mas com as partes ainda alinhadas ou sem desvio;
- deslocamento oblíquo: é a fratura em que os pedaços dos ossos se desalinham, com o impacto;
- cominutiva: quando o osso se quebra em vários pedaços menores, como o que pode acontecer com um tiro na coxa;
- segmentado: quando o osso quebra em dois locais;
- avulsão: quando um pequeno fragmento do osso se rompe, nas extremidades;
- espiral: quando o osso quebra devido a um movimento forçado de rotação;
- em galho verde: quando o osso “estica” e volta ao lugar após o trauma, acontece em crianças, que geralmente têm o tecido ósseo mais elástico.
Além dessa classificação, existem outras, referentes à severidade das lesões e aos locais acometidos — que pode ser mais próximo ao quadril, no meio do fêmur ou mais perto do joelho.
Como é feito o tratamento?
Em jovens e adultos, a fratura de fêmur é quase sempre tratada com cirurgia. Apenas as crianças e os adolescentes podem se recuperar com o uso do gesso.
No procedimento cirúrgico, no geral, são utilizados:
Fixadores externos
São pinos de aço ou carbono, colocados dentro do osso, para que eles estabilizem e fiquem alinhados até a completa consolidação. Por fora, ficam os tubos que auxiliam nessa fixação.
Eles são rápidos de serem colocados, tanto que o procedimento de inserção do fixador externo não é considerado exatamente uma cirurgia.
Hastes intramedulares
É a inserção de um tubo de ferro na medula do osso, o “tutano”, para que os fragmentos se mantenham no lugar e a fratura se consolide.
As hastes são mais utilizadas nas fraturas do meio do osso, longe das articulações.
Placas e parafusos
É a utilização de uma placa, fixada com parafusos, para que ocorra a consolidação do osso.
Essa técnica tem sido cada vez menos utilizada, pois prejudica um pouco a circulação sanguínea, além de outros fatores importantes para a recuperação.
Mas hoje ela é eficaz quando feita de forma minimamente invasiva e nos casos mais reservados, como nas fraturas de consolidação complicada.
Vale pontuar que após os procedimentos ou cirurgias, o paciente deve seguir o tratamento por meio de atendimentos com um fisioterapeuta.
O acompanhamento com o médico ortopedista também é essencial, para que o especialista confirme se a fratura foi consolidada com sucesso e se ainda existe alguma precaução quanto aos movimentos.
Algumas lesões, como a fratura de fêmur, podem acontecer com certa frequência — principalmente entre as pessoas de idade mais avançada. Uma vez que a realização de procedimentos médicos é a única forma de tratar as fraturas, o importante é buscar atendimento o quanto antes, diante desse quadro.
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Um comentário
Idirlene
setembro 6, 2023 às 12:38 pm
Obrigada foi muito útil as informações que tive
Nadia Mattos de oliveira
outubro 2, 2023 às 11:20 pm
Quebrei o fêmur a 2 anos, e gostei dos comentários que me ajudaram muito.
Maria Olivia Dias
novembro 28, 2023 às 2:34 pm
Me esclareceu muito, sobre o assunto. Obrigada.
Rubens
fevereiro 18, 2024 às 8:59 pm
O comentário foi muito útil para mim que estou em fase de tratamento a menos de um mês houve uma fratura do femeu aonde foi utilizado placas e até agora eu menos de um mês estou sem dor e a espera para o retorno para uma avaliação e depois aguardar o que o médico vai mim falar para os próximos procedimentos e aguardo com muita ansiedade e com muita fé no Senhor que vai dar tudo certo.