Pé torto congênito: saiba como funciona o tratamento
O pé torto congênito se caracteriza como uma má formação congênita que se desenvolve no período da gestação. Portanto, se as mães ou pais notarem que o bebê nasceu com os pés virados para dentro, pode se tratar de um caso de pé torto congênito.
O problema acomete todos os tecidos ósseos e musculares abaixo do joelho, criando assim, uma deformidade em um ou nos dois pés. Segundo a Revista Brasileira de Ortopedia (RBO), a condição afeta aproximadamente um bebê em cada 1.000 nascidos vivos. Além disso, é mais comum em meninos do que em meninas.
Para saber mais sobre os sintomas e tratamentos para o pé torto congênito, acompanhe o texto.
Quais são as causas do pé torto congênito?
Apesar de muito discutidas, as causas do pé torto congênito ainda são desconhecidas. No entanto, estima-se que em um determinado período da gestação aconteça uma possível ativação dos genes “responsáveis” por causar essa condição.
Outra hipótese está relacionada a fatores hereditários e genéticos, já que ela ocorre com maior frequência em membros da mesma família (principalmente irmãos).
Sintomas
O primeiro sinal deve ser observado no momento do nascimento. Se os pés do bebê estiverem virados para dentro e com a parte de dentro virada para cima, provavelmente se trata de um caso de pé torto congênito. Apesar disso, a condição não costuma causar dor nos pés do bebê.
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser realizado antes mesmo do nascimento do bebê, através de ultrassonografias realizadas a partir da 20ª semana de gestação. Caso o problema seja identificado, os pais já podem consultar um ortopedista pediátrico de confiança para obter as orientações médicas adequadas, esclarecer dúvidas e definir o melhor tipo de tratamento.
O diagnóstico é totalmente confirmado após o nascimento da criança, através de uma avaliação do formato e flexibilidade do pé. Em raros casos, podem ser indicados exames de imagem pelo médico especialista.
Tratamento
Apesar de raramente causar dores, é importante que o problema seja tratado, afinal, pode comprometer o uso de calçados comuns ou dificultar o andar da criança.
O tratamento costuma apresentar excelentes resultados, permitindo que a criança tenha qualidade de vida e uma vida ativa, praticando esportes e demais atividades. O ideal é que o tratamento seja iniciado já nos primeiros meses de vida.
O método Ponseti é um dos tipos de tratamento mais eficiente para tratar o pé torto congênito, sendo reconhecido mundialmente. Esse método consiste na manipulação do pé e na aplicação de cinco a sete gessos semanais. A cada semana o pé é posicionado de maneira diferente, a fim de atingir a correção.
Antes do último gesso, o médico realiza a secção completa do ligamento calcâneo, conhecido como tenotomia do Aquiles. Após a retirada deste último gesso, o pé já está corrigido, sendo indicado o uso de uma órtese de abdução que consiste em manter a posição máxima de abdução do pé, permitindo a mobilidade dos joelhos.
Em casos mais graves, pode ser necessário realizar um tratamento cirúrgico, o qual só é indicado para casos nos quais o tratamento baseado no método Ponseti não tenha obtido resultados. Portanto, é fundamental conversar com o ortopedista para obter a opção de tratamento mais adequada e indicada.
Em alguns casos, ainda pode ser indicado o tratamento com fisioterapeuta para fortalecer os músculos da perna da criança e auxiliá-la a apoiar os pés no chão.
Dessa forma, mesmo que não cause grandes incômodos à criança, é fundamental que ela realize tratamento desde cedo a fim de melhorar o movimento e sustentação dos pés e consequentemente, viva com mais qualidade.
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