Artrose: entenda como é o tratamento
A palavra artrose deriva do grego “artros”, que significa articulação, e do latim “ose”, que significa desgaste.
A condição não acomete todas as articulações do corpo, porém ela atinge principalmente a coluna, joelhos, quadris e mãos.
Quer saber mais sobre a doença? Siga a leitura e tire suas principais dúvidas!
O que é Artrose?
As articulações são a região onde há conexão entre dois ou mais ossos distintos. Um exemplo: o joelho é a articulação que liga os ossos fêmur e tíbia (coxa e perna, respectivamente).
As articulações móveis possuem cartilagem e uma “bolsa” cheia de líquido (líquido sinovial). Ambos, quando há movimento na articulação, servem para lubrificar (líquido sinovial) e amortecer (cartilagem), fazendo com que os ossos deslizem entre si com mínimo atrito.
A artrose, também conhecida como osteoartrose, é uma doença caracterizada pelo desgaste da cartilagem articular, tecido de proteção situado nas extremidades dos ossos, e por alterações ósseas, entre as quais os osteófitos, popularmente chamados de “bicos de papagaio”. O desgaste da cartilagem ocorre gradualmente e piora ao longo do tempo.
Inicialmente, a cartilagem fica mais áspera, aumentando o atrito dos ossos durante a movimentação da articulação. Em casos mais severos, a cartilagem é completamente destruída, causando o atrito direto entre os dois ossos e o desgaste dos mesmos.
A artrose pode ser classificada em dois tipos: primária (sem causa aparente além da idade) e secundária (com causa conhecida).
No segundo caso, onde há causa conhecida, os fatores variam desde defeitos nas articulações, como articulações com desvios de direção (valgo ou varo) até alterações metabólicas como o diabetes.
Existe ainda o fato da hereditariedade, especialmente em algumas apresentações clínicas, como os nódulos dos dedos das mãos, na junta da ponta dos dedos (Heberden) ou na junta do meio dos dedos (Bouchard).
Quais são os fatores de risco?
A artrose é menos comum antes dos 40 anos e mais frequente após os 60. A condição foi por muito tempo vista como um processo natural do envelhecimento, porém sabe-se que a idade não é o único fator de risco para o seu desenvolvimento.
Há também um fator muito importante: ser do sexo feminino. As mulheres têm até 3 vezes mais chances de desenvolver a artrose do que os homens. Além disso, podemos citar:
- Obesidade;
- Sedentarismo;
- Atividades desportivas de alto impacto;
- Traumas nas articulações;
- Predisposição genética;
- Deformidades ósseas;
- Diabetes Mellitus;
- Trabalhos que forcem as articulações cronicamente.
Quais são os sintomas da artrose?
O principal sintoma da artrose é a dor, que comumente piora com esforço físico e melhora com repouso. A dor costuma ser mais intensa no fim do dia ou após longos períodos de imobilização, como em viagens, por exemplo.
Há também casos em que o paciente apresenta piora da dor com mudanças no clima. Conforme o avanço da condição, o sintoma pode ficar cada vez pior mesmo com atividades leves e por fim, pode ocorrer até mesmo quando a pessoa está em repouso.
Além disso, a articulação com artrose tem mobilidade menor, podendo apresentar inchaço, ficar quente e estalos à movimentação.
Sem tratamento adequado, a artrose é uma doença incapacitante. As principais articulações acometidas pela doença são: joelhos, quadril, coluna e mãos.
Como é o tratamento da artrose?
Por ser crônica, a artrose é uma condição que se agrava progressivamente com o tempo.
O tratamento da doença pode aliviar os sintomas, manter a pessoa ativa e até mesmo, em alguns casos, retardar a sua progressão.
O tratamento consiste em uma combinação de terapias, com ou sem medicamentos e, em casos mais graves, correção com cirurgia da articulação.
O foco é o controle da dor e inchaço, melhora da qualidade de vida e bem-estar do paciente e a prevenção da progressão da lesão.
O tratamento não medicamentoso inclui perda de peso, repouso, exercícios físicos, órteses (cintas e talas que imobilizam as articulações para reduzir a dor e a inflamação) e a aplicação de calor local, que pode ser feito várias vezes por dia.
Já a cirurgia geralmente é feita nos casos de artrite grave e limitante que não respondem aos tratamentos medicamentosos e não medicamentosos.
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